sábado, 10 de julho de 2010

Eliza Samudio

O caso Bruno já ganhou audiência internacional. Trata-se de mais um triste capítulo da história dos crimes que se reportam no Brasil.
Estive evitando escrever sobre ele, pois este tem sido uma verdadeira caixa de pandora, a cada notícia que se reporta surgem novas possibilidades e víeis de análises impossibilitando um posicionamento concreto.
O que de mais concreto há são os fatos: Eliza dizia amar Bruno, mas Bruno não a queria e nem o filho, assim ela se tornou um problema em sua vida. Eliza desaparece. Bruno é o principal suspeito e está atualmente detido com mais cinco suspeitos.
É claro que devemos esperar o final desse folhetim para não julgar levianamente ninguém, mas não existe crime perfeito, existe crime mal investigado. O que não é o caso, a polícia tem trabalhado de maneira silenciosa e discreta, isso já é muito bom, assim evitam-se fantasias criadas pela defesa sempre que sente-se coagida pela veracidade das provas. Mas o que muito parece aqui por tudo que se ouve, lê e assiste na televisão é que esse é um brutal caso de violência contra a mulher. Aliás, a violência é sempre a solução imediatista que as mentes perigosas encontram para liquidar suas vitimas, como se tivessem o direito de exterminar da face da terra as pessoas.
Dizem que quem não deve não teme. Mas convenhamos que qualquer pessoa em perfeito uso de suas faculdades mentais se perturbaria em ser acusado de um crime desse naipe. O Bruno não! Ele anda de cabeça erguida demonstrando nenhuma empatia aos gritos do povo que o acusam de “assassino”. Enquanto a polícia conduzia as investigações ele esteve de sorriso largo no rosto, totalmente indiferente ao caso manifestando apenas o dito “Espero que ela apareça logo e que tudo isso acabe.”
Seguidamente suas lamentações ao ser detido são pela perda do hexa na copa do mundo, ele que sonhava ser goleiro da seleção (segundo assisti em Sônia Abrão), e em momento algum vi ser reportado uma matéria onde o Bruno esboçasse alguma reação às acusações que lhe pesam. Vamos combinar que isso não é normal, essa indiferença é uma característica de um legitimo psicopata e caso venham a ser conclusivas e provadas as acusações, esse passa a ser sem sombra de dúvidas um dos maiores casos de violência contra a mulher no Brasil, chegando a superar a monstruosidade cometida por Guilherme de Pádua em dezembro de 1992 quando assassinou Daniela Perez.
Resta-nos agora aguardar o fechamento do caso e que essa (ou essas) pessoa (as) que cometeram essa atrocidade sejam punidas e exorcizadas da sociedade. Definitivamente, não merecemos conviver com pessoas capazes de cometer um crime que faltam palavras para descrever.
Feliz comparação:
“O psicopata é como o gato, que não pensa no que o rato sente. Ele só pensa em comida. A vantagem do rato sobre as vítimas do psicopata é que ele sempre sabe quem é o gato.”
(Robert Hare)

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