sábado, 31 de dezembro de 2011

31 de dezembro terminou assim...

...em casa, com a família, brindando a transição cronológica e ideológica que acabamos de adentrar. Que 2012 nos traga mais paz, saúde, conquistas, vitórias, amor, sucesso e tudo que precisamos para sermos mais felizes. "tim tim"
Obrigado por todas as mensagens carinhosas de aniversário que recebi durante o dia de hoje. Mesmo tendo duas cadeiras vazias na mesa, a fortaleza que emana da verdade daqueles que me querem bem e por mim são muito queridos, me faz seguir adiante... Feliz 2012.

31 de dezembro segue assim...

porque aniversário sem bolo não deixa no aniversariante esse contentamento...
Das tantas mensagens que recebi hoje, escolhi essa para massagear meu ego postando aqui:

Saúde, Amor e Paz é o mínimo que se deseja para alguém como você
Que tem tantos talentos
Que tem tanto carisma
E se destaca entre tantas pessoas
É sua forma de viver que muda o mundo
A sua atitude que serve de exemplo
E o seu dom d efazer tudo diferente que toca o coração das pessoas
Você cria asas quando precisa voar
Você toca o céu quando quer sonhar
Você pensa grande quando quer realizar
Você faz a diferença por onde passa
E tras felicidade para quem tem a sorte de te conhecer
Que Deus continue abençoando sua vida.
Parabéns por este dia especial...


De alguém muito especial... Que pena que vocês não podem sentir o cheiro contido no papel que isto veio escrito, do contrário, até me alegro em poder não dividir essa particularidade com mais ninguém.

31 de dezembro começou assim...

mesa posta, um lindo café da manhã que ganhei das pessoas que mais amo no mundo...
registrando também a presença de Kaliene, Débora, Marília, Bruna "buninha" e minha mãe que não estão nas fotos. Obrigado! :-))

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

19 anos sem Daniela Perez...

... e como bem nos lembra sua mãe Gloria Perez, agora é que os assassinos deveriam estar saindo da cadeia se não tivessem sido favorecidos pelas leis penais. Na época a sentença foi de 19 anos, porque pela pena máxima (20 anos) eles teriam recorrido a um segundo juri, o que provavelmente os inocentaria. Mas o fato é que estão livres há muito tempo como amostra da impunidade que nos assola. 

A Paula Thomaz mudou de nome, Guilherme de Pádua é evangélico, já voltou a TV... Muita coisa mudou, com excessão da dor de Gloria Perez e sua família, que não passou nem nunca vai passar. O que eu poderia dizer à ela como forma de solidariedade? que ao menos ela viu a justiça ser feita, de forma torpe mas viu! pois bem pior é nem ao menos saber quem é o assassino e ter de conviver com um monstro mascarado. A nossa dor para esses psicopatas, nada mais é que a cereja do bolo.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

E nosso Natal foi assim...

em companhia dos amigos, aqui celebrando com o casal Xypas, diretamente da França para nosso BBB.
confraternizando também no GER. Foto da amiga Soraya Vieira.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Então é Natal...


Mesmo vídeo do ano passado, mesmos sentimentos, mesmas esperanças... Como diria Caetano Veloso "minha mãe, meu pai meu povo, eis aqui tudo de novo, a mesma grande saudade, a mesma grande vontade, minha mãe meu pai meu povo."

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Feliz Aniversário...


Hoje é o seu aniversário
De parabéns, estou eu
Por te conhecer
Por ter alguém como você
E poder compartilhar
Tudo ao seu lado

Tudo em mim é festa
Em homenagem a você
Dedico todo amor
Que existe a você

Nesse dia especial
Em que você nasceu
Nosso mundo não era o mesmo
Sem você

Feliz aniversário meu amor
Que tudo se realize
Em sua vida
Continue com essa paz
Com esse amor que sempre trás
Com seu sorriso

Feliz aniversário meu amor
Que Deus cubra de bençãos
Sua vida
Cada dia mais te amamos
Você é especial
Em nossas vidas

(Rita de Cássia)

domingo, 18 de dezembro de 2011

Ainda vai levar um tempo...

... para eu processar que estou reportando o convite da missa de 30º dia de Carlos Magno. Que aquele homem escandalosamente vivo é agora um retrato na parede e uma lembrança em nossos corações.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Opa, devagar com o andor!

Emitir uma opinião contrária a grande massa não é uma boa pedida para quem tem nervos fracos. Isto porque, em segundos, você vai ser alvo de críticas pesadas, muitas delas eminentemente agressivas sem o menor cuidado se estas vão te ferir ou não. Aqui é assim! Ontem comentei sobre o caso dessa enfermeira que assassinou um cão na frente do filho de 3 anos e por não vestir a camisa da campanha que quer exorcizar a enfermeira tive de ver em minha página opiniões às avessas.

Fiquei pasmo quando vi as pessoas projetando meu comentário como defesa ao crime. Isso é uma visão torpe, eu aleguei sim, o comportamento dos falsos bons, como melhor disse uma amiga, ao se reportarem em campanha contra a enfermeira. E para ilustrar minha opinião, acresci ao meu comentário que a campanha que clama por justiça para com os animais, devia ser extensiva a quem mata pessoas também.

Sou contra toda e qualquer forma de violência, acredito que violência gera violência, e por isso mesmo não concordo com os comentários que fluem dessa campanha desrespeitosa que agride com banalidade um ser humano. Boa? Claro que não, uma mulher que fez isso com um animal (que nem ao menos sabia porque estava sendo espancado até a morte) não pode ser considerada normal, mas daí partir para ofensas pesadas e despropositadas é um tanto injusto. Opinião minha, é claro, não quero ser unanimidade, mas respeitado. 

O que é racionalidade? não consigo ver diferença nas pessoas que desejam o mesmo a essa mulher. E tenho medo dessas pessoas que ainda são regidas pela Lei de Talião. O erro é fruto da ignorância e não deve ser punido com outro erro, mas só o que temos aqui são juízes sentenciando com sensacionalismo em defesa de um bem opaco. O senso de justiça por aqui anda mais capenga que as idéias de quem mata (sejam pessoas ou animais) e as pessoas na angústia de entender um ato brutal como este terminam se equivocando ao se expressarem.

Tenho animais de estimação que já foram vitimas de maus tratos e para além deles, tenho em meu histórico de 20 e poucos anos a dor de duas perdas irreparáveis, ambas pessoas, gente, gente de bem, que foram covardemente assassinadas num país onde a impunidade reina com coroa de ouro. Comparar a dor da minha perda com a desse cão foi muita crueldade. Isso sim é resquício de violência e injustiça! Talvez essas pessoas não saibam o que é perder alguém pelas mãos de assassinos e ter de aceitar os fatos sem sequer o direito de entendê-los permanecendo numa ignorância genuína tal qual o cãozinho, porque sinceramente, esses comentários não atingiram a enfermeira, só atingiram a mim, aos meus sentimentos e de toda família. 

Eis uma amostra do que circula nas páginas da internet como campanha de Justiça, a maioria dessas fotos que mais parece uma piada de mau gosto, recebem em seus comentários sonoras gargalhadas, porque as pessoas se divertem com a idéia de um cão gigante devorar uma mulher que devorou um cão pequeno. É esse o senso de justiça que temos aqui? Como diria Bussunda: Fala sério!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Era como se...

... eles estivessem fadados a não saírem da bolsa. Isto parecia até óbvio. O tráfego era longo e tortuoso, diariamente e por vezes, noturnamente, eles contemplavam pelo feltro sem emitir um único som, senão o ensurdecedor desejo de terem vida, as paisagens que poderiam ter sido um cenário provinciano de um amor inequívoco que desanuviavam as tensões a despeito de seus tamanhos, formas e cores. Uma vez mais, quando transportados em companhia de um nobre e pequeno companheiro, audacioso de embrulho promíscuo e sugestivo, porém de concreto, tiveram, por seu carregador, a pretensão reles e descabida de arquitetarem maquiavelicamente um instante onde se transfigurariam na velha utopia de ambos em nome daquela intelectual trilogia de sentidos não definidos o desbocamento de suas cores prediletas no batom. De fato e por direito, eles permanecem sem sentido algum, porque o significante quando não vivido, muito pouco esboça ou não esboça significado nenhum ao que pretendiam eles viverem. As pretensões, a propósito, são em eminência uma afronta, um desaforo ao que é tangível e inteligível por algum sentido que garanta-lhes a certeza de um por vir. Sempre incerto, é claro, porque se assim não fosse eles não sentiriam saudade do que não houve, dos dois minutos não vividos em instante algum e de tantos planos que voltaram na bolsa e que porquanto interrogam-se em busca de razões que emoldurem a falta de lógica de tudo isso, só que agora sem os livros. É claro que este vai ser um conto inacabado, e isto só se deve ao fato de não estarem definidos os papéis, as perucas e os narizes vermelhos de seu autor e seu protagonista. Assim... Ele não terá fim, de igual à toalha da esposa de Menelau, todas as noites bordar-se-á ao Norte o que na manhã seguinte, será desfeito pela cruel e covarde incapacidade de serem felizes no extremo Sul. E pensar que tudo começou pela indefinição de um não sei como nem qual... Às vezes faz doer mais que o falso peso dos três livros na bolsa que já nem mais os transporta, nos disse o próprio ao assinar estas palavras.

sábado, 10 de dezembro de 2011

José Augusto: sou fã!

Falta A Palavra que traduz a magia desse dia, e me consola saber que ninguém a tem. Só sei que foi o melhor show que já assisti, sem dúvidas, o maior cantor do Brasil.

♪♫ Veio feito nuvem numa ventania
Cheia de paixão tarde de verão chovia
Entrou pelos meus olhos sutil e tão fugaz
Fera fugitiva numa tentativa de paz

Relaxou meus nervos sentimento alado
Senti minar na pele transpirar de leve pecado
Revirei teus poros relâmpago e viril
Rajada de vento em beijos turbulentos seduziu

Navegar teus sonhos regar teu sentimento
Orvalho de amor flor de pensamento
Nuvem passageira inverno de paixão
Amor de primavera em chuvas de verão

Relaxou meus nervos sentimento alado...

Navegar teus sonhos regar teu sentimento
Orvalho de amor flor de pensamento
Nuvem passageira inverno de paixão
Amor de primavera em chuvas de verão

Navegar teus sonhos regar teu sentimento
Orvalho de amor flor de pensamento
Nuvem passageira inverno de paixão ♪♫

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

♪♫ Foi assim... Como um sonho real no ar...

A emissão vocal de Fafá de Belém, a beleza estonteante, o carisma e a honestidade em seu mais amplo sentido, fizeram dessa paraense uma pessoa querida nos quatro cantos do país e do exterior. Fafá angariou para seu trabalho a mais simbólica e representativa expressão do nacionalismo pautado nas concepções políticas de uma verdade autônoma e democrática que mudou a história do país. Sua vinda a Pau dos Ferros - cidade sede do Fã Clube Oficial Tua presença, também mudou o rumo da cultura popular  de nossa cidade e fez da noite passada, para mim, e demais pessoas que estiveram na Praça de Eventos, um sarau há muito sonhado.
Quando se está diante de uma pessoa que canta com o mesmo respeito para papas, presidentes, 100.000 pessoas ou uma platéia restrita se entende porque Milton Nascimento disse “todo artista tem de ir aonde o povo está.” Nunca passou pela minha cabeça, que a Dama da Canção viesse um dia aqui no meu rancho fundo, nesse lugar bem distante do mar onde o sol calcina a terra. E não apenas veio, como me presenteou com uma noite para ser sacralizada em minha memória e em meu coração, bem como no de cada pessoa que lá esteve.

Por um excesso de tietagens, mas sem exageros (e isso é possível) devo confessar que o show desbancou todo mundo (jovens, adultos e crianças) que assim o digam meus alunos - risos. O repertório de grandes sucessos mostrou porque Fafá é a maior cantora do Brasil. Ouvi de gente que jamais pensei ouvir aos pés do palco “só Fafá para me fazer vir aqui – no gargarejo.” Isso é política, isso é música boa, isso é a Fafá de Belém que nos faz perguntar cantando "de onde vem essa coisa tão crua que me sacode, me põe no meio da rua?" Foi também aos pés do palco que ouvi da Fafá os agradecimentos a mim, imortalizando em suas palavras uma personalidade, como diria Lulu Santos: fina, elegante e sincera.
Eu acredito muito que os melhores momentos de nossas vidas, a felicidade por assim evocar, encontra-se nos instantes mais simples, e bem melhor isso nos disse João Guimarães Rosa porque “felicidade se acha, em horinhas de descuido.” E por nisso acreditar, tentei levar a Fafá um pouco dessa simplicidade que me estrutura para matimizar à luz de seus olhos, o quanto sua existência me é importante, o quanto a sua voz me traduz. Assim, levei ao camarim uma amostra desse carinho nobre, desse amor desinteressado e verdadeiro. Ornamentei (eu mesmo) o espaço da Diva com meu acervo de LP’s e CD’s junto aos quadros que emolduram as paredes de minha casa, espaço onde quem conhece sabe, respira-se Fafá de Belém. E a alegria dela ao ver isso não se traduz, o reconhecimento pelo esforço gratuito que se tem quando é fã de verdade, é impagável e com tanto, lhe sou grato. Sei é claro, que homenagens mais simbólicas ela já recebeu e certamente receberá, mas o contentamento de poder ter tido, eu também, a oportunidade de homenagear a minha cantora “na minha casa” como bem lembra Emília, faz desse pequeno gesto, uma homenagem muito maior e mais representativa que qualquer outra.
Acho que Fafá nunca pensou em depois de tantos anos, encontrar alguém nesse recanto do país que zelasse tanto seu nome e isso me basta. Me basta saber que ela sabe da minha existência, do meu amor incondicional, como me basta lembrar da noite passada para confessar que não devo passar dessa linha. Ofertando aos amigos um pouco da alegria que em mim ficou e a fé de nunca desistir de um sonho. Eles acontecem e quando você menos espera é que "lá vem a força, lá vem a magia que me incendeia o corpo de alegria..."
Meus solenes agradecimentos a Fafá de Belém pelo esperado reencontro e pela grata surpresa de em casa ver que tinhas autografado meus discos. Emilia Suzana, porque sem você nada disso teria sido possível. Ricardo Lucas pela presença nas horas angustiantes e confiança em meu trabalho. Macorra, amiga querida, que não mediu esforços mais uma vez para me acolher, Leidinha pelas viagens que transportaram meu acervo e Joana pela amizade. A todos vocês, gostaria de reafirmar que por traz de tudo isso, existe uma grande amizade. Obrigado!

Registro Fotográfico completo em Franskin Leite abaixo uma amostra de seu trabalho:
chameguinho bom
 apresentando meu acervo
 a Diva fazendo pose com meu quadro
Emilia (minha fada madrinha) com a Diva
Zélia Leita com a Diva
abertura do show: Ave Maria

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

♪♫ felicidade, passei no vestibular...

Dizem os filósofos de calçada, inclusive os mais titulados, que uma das formas mais ortodoxas de aparecer é perndurar uma melancia no pescoço. Começo a acreditar nisso como quem acredita na exatidão da pseudo intelectualidade que nos rege, guarda, governa e ilumina.

Chegando na Universidade hoje cedo, fui surpreendido pelo famoso "trote" aquela prática de boas vindas, que dado ao cultivo de hábitos selvagens, os alunos veteranos oferecem aos "feras". Estes por muitas vezes ansiosos com esse dia, um dia para chegar em casa todo "calabreado" (a benção filósofos de calçada) para ser por ao menos um dia o orgulho dos pais ao dizer "meu filho passou no vestibular."

Faço parte de uma minoria, eu sei. Mas continuo profetizando a Academia como alicerce ao saber e o alinhamento dos mais retrógrados métodos de alienação pensante e não como um lugar onde se amarram feito bicho os academicos em seu primeiro dia de aula. Não sei se por no velho Aurélio que enverga o peso dos anos na minha biblioteca, a palavra "recepção" ser-me revelada semanticamente com grande valia, penso então e continuarei pensando diferente dos que fazem "do meu tempo" um espaço capenga de idéias contrárias ao que julgo ser linear, correto e/ou acolhedor.

Certamente permaneci na Velha Guarda idealizando os muros da Faculdade, sonho alimentado por tantos e alcançados por tão poucos, como um espaço que pretendo continuar pensando ser a resistência à ignorância. Quem sabe qualquer dia desses a Velha Guarda, com ou sem o auxílio das Novas Tecnologias, consegue fechar o desfile dessa Escola da Samba. Nunca se sabe...

O que me consola, é saber que em 1917 Fernando Pessoa também pensou assim e proclamou: "Safardanagem intelectual, choldra provinciana, fora! fora! fora!"

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Se a moda pega...

O caso é o seguinte: o atirador da Noruega disparou contra 77 pessoas dia 22 de junho. Agora ele é tido como um doente mental e parece "lógico" que uma pessoa normal não saia disparando atendendo seus "comandos mentais" e a conclusão é que ele é "insano" e precisa ser tratado, talvez perpetuamente. O que para mim não passa de proteção estatal.

A pergunta é: Será que a justiça é falha nos quatro cantos do mundo? Perceba que espécie de pena sofre um sujeito desses: "ser tratado".Quando o Estado deveria se preocupar em tratar a sanidade que restou nas famílias das vítimas. É o mesmo caso do assassino de João Hélio, que ganhou direito até a nova identidade em outro país para refazer sua vida do zero como se nunca tivesse cometido delito nenhum. É uma vergonha!

E se fosse no Brasil? Pensam que seria diferente? Aqui dessas 77 pessoas ele responderia por apenas uma amparado pela Lei do "crime continuado"! É isso mesmo! Psicopatas, serial killer, matadores em séries... Sejam bem vindos ao Brasil, essa pátria é de vocês. Aqui vocês escolhem quantos matar e podem matar de uma vez só (poupa trabalho) que só responderão por um único crime. Com sorte, bons antecedentes e moradia fixa, vocês até respondem em liberdade e vez ou outra poderão serem chamados a um Canal de Televisão para abrilhantarem seus cinco minutos de fama com as mais delirantes e fantasiosas versões que uma mente insana "dependente de tratamento" pode ter.

É muito dificil acreditar num país cheio de Leis que ostenta em sua bandeira o lema "ordem e progresso" quando ainda cantamos com Caetano Veloso "alguma coisa está fora da ordem" e recitamos com Shakespeare que "ha algo de podre no Reino da Dinamarca". Isto, singularizando os atos em nome da poeticidade do homem que enxerga além das aparências.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Assim desabafou comigo um amigo...

Carta ao mestre

A Carlos Magno Viana Fonseca

Estou aqui, me pegando com o que chamam de lembrança, oprimido pelo que denominam saudade. Tentando imaginar o Carlinhos que eu não conheci. O Carlinhos menino, frágil, cheio de medos. Por que o que me vem à cabeça é aquele que eu conheci, aquele homem de personalidade forte, aliás, foi com você que eu aprendi o que é ter personalidade forte.
Fico lembrando quando conheci você, se a memória não me trai no finalzinho de 2009, você não gostava muito ou nem pouco de mim, nós sabemos o motivo. Convenhamos, eu também não gostava muito de você, mas era impossível não sentir admiração, era impossível não querer te imitar, como eu fiz tantas e tantas vezes. Nessa época eu era seu aluno, e me lembro das suas palavras ao final da disciplina: “Eu estava seco pra lhe reprovar, mas você passou bonito”.
Depois as coisas mudaram, ou quem sabe, se esclareceram, foi aí que nasceu, de ambas as partes, um sentimento de amizade. Como eu disse a alguém: “Não éramos grandes, ou mesmo bons amigos, mas gostávamos de conversar um com o outro”. Lembro-me de cada discussão; das conversas jogadas fora via MSN; das repreensões, estas que eu acolhia quando achava conveniente; me lembro das risadas; da descontração; de quando você tomou Montilla e eu acompanhei com Pepsi; me lembro dos conselhos; lembro de quando você me chamava de amigo; lembro dos três apelidos, o primeiro não era tão legal, mas foi você que deu; me lembro de quando você me acusou, mas também lembro de quando você me defendeu; lembro das vezes que brincou e das vezes que falou sério; lembro das vezes que se decepcionou e das vezes que se orgulhou de mim. Eu me lembro de tudo, Carlinhos!
Eu só não podia imaginar que a dor da partida viria tão cedo. Não podia imaginar que seria hoje o dia que eu derramaria todas as lágrimas possíveis, por você. Eu não tinha noção de que seria hoje que o meu coração estaria com esse nó.
Hoje, subindo aquela serra, lembrei-me da última vez que estive lá, foi em sua companhia e também de outras pessoas queridas. Desta vez, subi sem você, sem sua alegria contagiante, mas você era o motivo de eu estar lá, as pessoas queridas também estavam, não todas que estiveram da última vez, mas eram muitas. Eu até quis procurar você, mas lembrei de que não te encontraria em outro lugar, senão na minha lembrança, apesar de você está em todos os lugares que olho. Você se foi cedo demais, arrisco-me em dizer isso, apesar da ciência de poder estar errado. Quem somos nós para dizer que é cedo ou tarde?
Não se esqueça de que algo eu sempre guardarei. Todos os momentos que estivemos perto, ou longe e perto vão ficar trancados em uma caixa chamada saudade. Vai ficar também a dor da lembrança, mas, sobretudo, os ensinamentos, os sorrisos, as tramas, as conversas, os conselhos, tudo vai ficar comigo. Você hoje é a minha motivação e exemplo para aquilo que decidi seguir. Carlos Magno, “aquele abraço”!

Do amigo, Netanias Mateus de Souza Castro.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Não há disfarce que disfarce a sua falta...

Com as nossas mãos, limpamos as nossas lágrimas e as lágrimas alheias... (Monólogo das Mãos)
FOTO: ACERVO PESSOAL

Da escada ouço passos de botas iguais às minhas, em cada degrau um nome anunciando chegada: meu irmão, meu nobre, minha majestade, minha realeza, meu general, meu juiz, meu capitão! Era assim que Carlos Magno adentrava em minha casa, que ele costumava dizer ser mais sua que minha. Na sala, um quadro, lembrança dos meus 25 anos com um singelo escrito “um amigo, um irmão.” Irmão por adoção. Lembro-me e lembro-me muito bem na noite de tempos idos quando estava eu, com Elba Ramalho, assistindo um especial de Nara Leão, momentos antes de um show em Natal e meu telefone vibrou. Eram duas mensagens. Numa estava escrito “eu sempre quis ter um irmão, a biologia me negou isso, a vida me ofereceu você.” Na outra, chegada minutos depois “ aceita este cargo?” e assim oficializou-se a minha irmandade com Carlos Magno, pessoa de gênio forte, personalidade rascante, aparentemente antipático e arrogante. Mas que na coxia não passava de um meninão, dependente de tudo e de todos, inclusive de mim. Na cozinha, um prato sujo de comida e um copo melado de wisk, na varanda altas e sonoras gargalhadas que o faziam perceber-se ao longe. No quarto, um cheiro insuportável de cigarro que eu já nem detesto. Na vitrola... Na vitrola alguns discos arranhados que fazem da trilha sonora de nossas vidas um requintado e sofisticado esboço de canção na voz dos melhores. Na estante: livros. Devorador! Em cada canto da casa uma lembrança, em cada escaninho da alma uma dor irreparável que só o tempo será capaz de amenizar, mas jamais explicar.
FOTO: ACERVO PESSOAL

Em pouco mais de dois anos, eu vivi situações drásticas, situações que fogem todas as lógicas possíveis e impossíveis. Duas vezes, nesse curto espaço de tempo a morte me humilhou implacavelmente. Sim! Ela nos humilha, nos limita e arrasa, mostrando que não somos nada. Já nos canta o poeta Gonzaguinha “há quem fale que a vida da gente é um nada no mundo, é uma gota num tempo que nem dá um segundo, há quem fale que é um divino mistério profundo, é o sopro do criador, numa atitude repleta de amor.” Aprendi a conviver com a morte de forma serena, a minha religião me ensinou a ser assim e a esta ela devo lições que nenhum título supera. Mas não aprendi a conviver (nem quero) com a maldade que existe nos corações das pessoas. Pessoas que nem ao menos podem ser chamadas de gente, se muito, o substrato de um ser humano; porque o que dói mais nessa triste e inacreditável realidade, não é o desencarne em si do meu amigo/irmão, mas a bruta e covarde forma com que lhes foi tirada a vida. Esse crime foi de um requinte maquiavélico indescritível e irreparável. Aonde iremos parar com tanta violência? Será que em lugar nenhum estamos seguros? Voltamos a Idade Média sem registros aparentes? Tanta gente ruim no mundo, tantos bandidos impunes e nenhum desses merece um fim trágico assim, mas a vida vem mostrar que é possível e real logo bem perto da gente! É só para nos humilhar ainda mais?

Resistimos tanto, mas tanto, tanto a acreditar nessas coisas que não sei como nem porque estou escrevendo o que por hora só sei sentir. Não há no mundo palavra (dita ou escrita) que traduza este momento. Somente agradeço muito ao apoio dos amigos, de longe e de perto, que se humanizaram comigo de maneira simbólica a me fazer crer em algum sentido frente à hoje. 

Com pesar, lágrimas e saudade até do que poderia ter sido.
Aquele Abraço.

RELEMBRE A PASSAGEM DE CARLOS MAGNO PELO BLOG
TEXTO 1 - CLIQUE AQUI
TEXTO 2 - CLIQUE AQUI 
"...porque você não é só meu melhor amigo, mas o único que tenho."

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

E lá na Gincana Ecológica...

Conforme havia postado em edição anterior, estaria hoje na Praça de Eventos Nossa Senhora da Conceição para a análise dos trabalhos ecológicos-educativos das escolas do município. Nós que trabalhamos diretamente com a Educação, sabemos o quanto atividades como esta de incentivo a formação social são importantes. Sendo pois, através de mecanismos lúdicos extra classe que podemos apreciar a capacidade ímpar e ilimitada de nossos alunos. As premiações, meramente simbólicas, foram por ordem categóricas de júri, o que em tempo algum desmerece o trabalho de nenhuma Escola. Todas estão de parabéns (dos estandes expositores às apresentações). Agradeço a cordialidade e receptividade da Equipe que tão bem me recebeu e aos demais membros da mesa com os quais tive o prazer de comungar na noite de hoje. E só para desconectar um instante do texto, proclamo que nunca tomei tanta água de côco (risos). Abaixo alguns momentos com pessoas que me apraz.
 Com Emília Suzana, pessoa a quem devoto um excesso de estima.
 Com Lívia Lemmertz, amiga de muitos anos e colega do colegial à faculdade
 Com Lúcia Pessoa, minha mãe acadêmica
 Com Israel Vianey, amigo de longa data que hoje me cedeu o privilégio de conectar numa parceri direta com este, seu renomado Blog antropologicamente apreciável aos meus prazeres culturais.

A todos vocês, meu cordial abraço renovando as felicitações pelo evento e reencontro.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Com o CLANDESTINO em mãos...

... porque a sensação táctea com papel é indescritível e faz da versão impressa um bocado mais emocionante. Para Mário Gerson, Aridiana Dantas e os poetas da nova geração que abrilhantam esse jornal. Nessa edição (novembro/dezembro) com um texto meu.

O analista ou o travesseiro?


Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir

Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir

Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir

Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu

Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu

Como? se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios ainda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair

Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir.

A canção é do grande mestre Chico Buarque de Holanda (Eu te amo) já foi gravada por Zizi Possi, Fafá de Belém... E como não fui agraciado com uma voz digna de interpretá-la, ao amanhecer ouvindo-a, resolvi então lutar com as armas que tenho: analisando-a. embora eu saiba, que ninguém sou para analisar Chico Buarque, vamos brincar então de interpretar a letra.
Uma das formas mais louváveis que pode haver num artista é saber dizer aquilo que sente através da palavra. A palavra, me ensinaram os grandes, é a maior expressão da natureza de seu autor e sendo-a então, maior é a que melhor pode traduzir os nossos sentimentos, sejam eles de que natureza se apresentem diante das letras.

Falar através de metáforas, de parabólas e comparações, é uma arte muito antiga, Jesus Cristo sempre falou aos seus através de metáforas para melhor compreendermos o sentido de suas lições, e sem necessariamente escrever uma única linha, foi transladado pelos séculos afora  como o maior orador que já habitou este planeta.

A metáfora vem do grego (metaphorá) que quer dizer transporte, uma das figuras metafóricas mais interessantes de se ler é a metonímia, que aprendi quando ainda cursava o colegial. Significa usar uma parte em favor do todo. Entenderam? Não? é mais ou menos assim: eu falo de um todo, usando apenas parte desse todo, seria como generalizar, pluralizar um feito, fato ou ato, argumentando através de um único feito, fato ou ato. É o que Chico faz com essa canção. Metaforicamente, ele usa elementos como partes do corpo, para se referir aos donos dos corpos, o que faz dessa canção quase um conto erótico.

Vejamos, quando ele usa palavras como pernas, seios, mãos, cara e olhos, nada mais é que o uso de um recurso metonímico para representar (veja bem, representar!) sensações humanas. Junto à isso, ele utiliza (quase sem rimas) palavras como paletó, vestido e sapato, para através destas alegar que o casal (sujeito composto e indeterminado da oração) não se separe. 

Como podemos ver, a arte de brincar com as palavras é algo muito grande, muito poderoso, pois através destas é que formamos sentidos ao que ouvimos e lemos. Vocês já tinham analisado essa canção? Não? pois cuidado para não se contaminarem com o que escrevi (risos).

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Tudo certo como dois e dois são cinco.

As políticas públicas de nosso país andam mesmo igual à cantiga da perua, de pior a pior. De uns tempos pra cá se discute a política de divisão do Estado do Pará (ainda vigente). Agora já não querem dividir em Carajás e Tapajós, apenas. Mas em três! Isso mesmo, a descabida proposta de divisão nem foi votada ainda e já tramita uma refacção dessa divisão. Ou seja, querem outra fatia do bolo, pois sendo eleito o projeto de divisão que deverá ser votado dia 11 de dezembro, o Estado deverá ser passado na guilhotina uma vez mais, agora para acrescer a Tapajós e Carajás, o Marajó (que já é uma ilha). Imaginem aí... 

Argumentar pela territorialidade geográfica como andam fazendo políticos e afins é uma medida chula. Parece mesmo é que estão com saudades do Governo Ernesto Geisel que em 1977 dividiu o Estado do Mato Grosso. A única face positiva disso tudo, é que mesmo sendo aprovado no senado, o que nada em mim espanta, a despropositada idéia de divisão só será acatada se eleita por maioria de votos num plebiscito popular.

Mais Estados quer dizer mais governantes, mais deputados, mais prefeitos, mais vereadores: mais ladrões. Ainda que diferente de mim andem dizendo por aí que é uma forma de aproximar o povo do governo, haja vista que o Estado seria menor, evitando assim os desvios de verbas e outras falcatruas; eu continuo a dizer que o problema não é o tamanho do Estado, mas a má administração.

Em 1985 Bráulio Tavares satirizou a divisão do Nordeste (Nordeste Independente) e foi censurado pela Ditadura Militar. A proposta do cancioneiro é ainda hoje, 25 anos depois, um devaneio saudável e cabível às mentes de quem conhece e/ou vive a realidade da região. Basta ouvir a canção e ter certeza disto! O que em muito se difere da divisão do Pará, pois dizer amém a esta idéia é dizer amém ao poder imperialista do governo sobre nós (nós, não porque seja eu paraense, mas por me irmanar aos filhos da terra). 

O que é isso gente! Pior que esta, só a demolição das Cocheiras Imperiais da Quinta da Boa Vista no Rio de Janeiro, para construção de estacionamentos para a copa. Como diz Gloria Perez “ainda bem que só temos 500 anos de História, com essa mentalidade, se o Taj Mahal fosse aqui já teria sido derrubado!” Credo!!!

domingo, 13 de novembro de 2011

A família de Mirely pede ajuda...

Thamires Mirely tem 3 anos de idade e está desaparecida desde a última quinta (10/11). Isso não é comum em Pau dos Ferros! A família de Mirely pede ajuda e disponibiliza os contatos: (84)88897957 / 88247113 99704547 / 96714673.

sábado, 12 de novembro de 2011

A hecatombe do pseudo-amor entre os homens...


O menino tinha tomado a frente da menina por uns instantes enquanto copiava a lição no quadro. Quando me virei, dei de cara com a mesma menina que esbofeteara o menino, agora agarrando-o pelo pescoço com a sagacidade de uma tigresa de unhas negras; o menino com meio palmo de língua de fora quase nada conseguiu dizer antes de ser socorrido e prontamente justificado.

Ao questionar a menina, da pergunta ao ato circunstancial por então presenciado, obtive em som maior a seca resposta “porque eu quero, eu sou assim mesmo.” Lembrei-me então, da lenda do escorpião que ferrou o sapo por excesso de psicopatia e esbocei sobre esta um olhar desafiador de ordem no singular. E os panos se fecharam no fim do ato.

Todos os dias testemunhamos cenas de violência em pequena, média e grande escala, sejam a olho nu ou pelos esquadros das telas de comunicação. O fato, é que nem mesmo nossos olhos, nem tampouco nenhum dos nossos sentidos se acostumaram a ver com resignação o que por vezes desafia até a natureza televisiva de um autor de novelas ou simplesmente de textos mequetrefes como este. 

O que será que gera tanta violência diante de nossos olhos? Que força estranha é esta que dá poder aos vassalos e suseranos em ordem de batalha? Ao final da fábula do escorpião, por aqui lembrar, ele dizia fazer parte de sua natureza ser mal. Será que as pessoas tornaram-se más por natureza e nós continuamos resistindo nisso crer? Não sei bem onde, nem quando ou porque, só sei que a ordem foi reversa e os tiros foram disparados quando jamais imaginamos portarem as armas. 

As maldades que permeiam o nosso dia a dia emoldurando as personalidades que nos rodeiam são as mais fortes e visíveis a olho nu. Certa vez Goethe disse que mal entendidos e negligências causam mais mal ao mundo que a maldade humana. Não sei se ele desacreditava no mal que existe nas pessoas ou se poeticamente chamava o mal de “mal entendido” e “negligência”, que por uma questão de ordem semântica para mim dá no mesmo. Mas o fato, é que ele sabia a quem atribuir à normativa responsabilidade social das mazelas existentes. E o mal, sendo compreendido em todos os casos, como um escape à inferioridade e à infelicidade dos incapazes de amar (nem que seja no instante de sua prática) finaliza as ortodoxas conclusões há que chegaram nossos ancestrais que mais felizes que nós, acreditaram haver um demônio poderoso que comandava o mal e uma legião de demoniozinhos responsáveis por sacipererizarem (com licença, criei a palavra) o nosso dia a dia. 

Ninguém está imune ao mal, nem mesmo esse projeto de escritor, mas a consciência de sua prática domestica os instintos selvagens que vez por outra afloram em nossa personalidade. Seria então mais cômico e menos trágico, ouvir no balanço de uma rede os Demônios da Garoa cantando o Trem das 11, enquanto os sacis azedavam o leite ou tentavam enforcar alguém nas nossas costas, combatendo-os a exemplo de Brecht que um dia escreveu “Escapei dos tigres, alimentei os percevejos.” Mostrando para nós mesmos a vulnerabilidade da falsa socialização que tramita nas valências da antropologia pós moderna.

Que esta, hoje, sirva somente para alertarem os homens de bem, que escapam dos ataques terroristas, das bombas nucleares, dos genocídios e cataclismas físicos e morais a não se ludibriarem com essa maldade mixuruca e capenga que nos entorpece e devora vagarosamente como um lento veneno que faz o sujeito desacreditar em si mesmo ao ler Lindolf Bell conjurar “Eu manterei meu ódio à hecatombe do pseudo-amor entre os homens e manterei meu ódio aos fabricantes de neuroses da paz, mas eu farei exceções a todos aqueles que souberem amar.”

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Tomara que não morra na praia...

Desde que os alunos se entenderam em terem mais direitos que deveres, e por assim as nossas leis os favorecerem, deixamos de lecionar tendo como plano de fundo o quadro negro e passamos a dar nossas aulas frente ao cais negro.

Meu ofício jamais me incomodou, mas de uns tempos pra cá tem me causado um certo destempero à despeito da falta de respeito e negligência aos quase nenhum direito que nos resta. Ha um tempo atrás, não muito, o professor era uma das figuras mais respeitadas (somente não pelo Estado), hoje ele é um mamulengo nas mãos do governo e dos alunos, que munidos de direitos dão-se o poder de pintar e bordar. O fato é que dar aula hoje, é uma tarefa árdua. Quando muito consigo chegar  metade de um plano de aula.

Quem nos escreve é a professora Socorro Maia (UERN -CAMEAM) e pede divulgação da boa nova:

Projeto de Lei 267/11 - A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), que estabelece punições para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino. Em caso de descumprimento, o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, encaminhamento à autoridade judiciária competente .

A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta como responsabilidade e dever da criança e do adolescente na condição de estudante.

De acordo com a autora, a indisciplina em sala de aula tornou-se algo rotineiro nas escolas brasileiras e o número de casos de violência contra professores aumenta assustadoramente. Ela diz que, além dos episódios de violência física contra os educadores, há casos de agressões verbais, que, em muitos casos, acabam sem punição.

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania


Fonte: http://primasfalando.blogspot.com/2011/04/camara-analisa-projeto-de-lei-que-pune.html

O projeto na íntegra está no seguinte link: http://www.blogfalandofrancamente.com/2011/08/na-integra-o-projeto-de-lei-que.html

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Gincana Ecológica Ambiental

Para a semana, recebi da Prefeitura Municipal de Pau dos Ferros em parceria com a Secretaria Municipal de Meio ambiente, Urbanismo e Turismo, um convite para compor a mesa julgadora de uma Gincana Ecológica Ambiental que acontecerá no próximo 17/11 a partir das 18h na Praça de Eventos Nossa Senhora da Conceição. Desde já, agradeço o convite e confirmo presença.