domingo, 16 de janeiro de 2011

Sua benção J.K. Rolwling, por toda beleza e sabedoria!

Acabei de assistir (finalmente) Harry Potter & as Relíquias da Morte. é claro que eu viria direto para cá, meu diário on line, contar para vocês. E vocês não fazem idéia do frisson que me consome nesse instante, a vontade e de postar o filme todo aqui ou escrever o livro inteiro. É fascinante! Tenho por obrigação pedir a benção a autora, ela é fantástica e valeu a pena esperar o filme. Desde que lí o livro, fiquei ansioso pelo filme e de fato superou os deslizes causados em Harry Potter e o Enigma do príncipe - 6º da série.
Para entender melhor o que são as Relíquias da Morte, é preciso conhecer o Conto dos Três Irmãos, no filme narrado por Hermione, contido no exemplar que a próprioa herdou de Dumbledore de Os contos do Bard. A simbologia abaixo (imagem do filme) representa a união das relíquias: O triangulo é a capa da invisibilidade, o círculo a pedra da ressureição e o traço vertical ao meio a varinha das varinhas. confira:

Era uma vez três irmãos que estavam viajando por uma estrada deserta e tortuosa ao anoitecer. Depois de algum tempo, os irmãos chegaram a um rio fundo demais para vadear e perigoso demais para atravessar a nado. Os irmãos, porém, eram versados em magia, então simplesmente agitaram as mãos e fizeram aparecer uma ponte sobre as águas traiçoeiras. Já estavam na metade da travessia quando viram o caminho bloqueado por um vulto encapuzado. E a morte falou. Estava zangada por terem lhe roubado três vítimas, porque o normal era os viajantes se afogarem no rio. Mas a morte foi astuta. Fingiu cumprimentar os três irmãos por sua magia, e disse que cada um ganhara um prêmio por ter sido inteligente o bastante para lhe escapar.
Então, o irmão mais velho, que era um homem combativo, pediu a varinha mais poderosa que existisse: uma varinha que sempre vencesse os duelos para seu dono, uma varinha digna de um bruxo que derrotara a Morte! Ela atravessou a ponte e se dirigiu a um vetusto sabugueiro na margem do rio, fabricou uma varinha de um galho da árvore e entregou-a ao irmão mais velho.
Então, o segundo irmão, que era um homem arrogante, resolveu humilhar ainda mais a Morte e pediu o poder de restituir a vida aos que ela levara. Então a Morte apanhou uma pedra da margem do rio e entregou-a ao segundo irmão, dizendo-lhe que a pedra tinha o poder de ressuscitar os mortos.
Então, a Morte perguntou ao terceiro e mais moço dos irmãos o que queria. O mais moço era o mais humilde e também o mais sábio dos irmãos, e não confiou na Morte. Pediu, então, algo que lhe permitisse sair daquele lugar sem ser seguido por ela. E a Morte, de má vontade, lhe entregou a própria Capa da Invisibilidade.
Então, a Morte se afastou para um lado e deixou os três irmãos continuarem viagem e foi o que eles fizeram, comentando, assombrados, a aventura que tinham vivido e admirando os presentes da Morte.
No devido tempo, os irmãos se separaram, cada um tomou um destino diferente.
O primeiro irmão viajou uma semana ou mais e, ao chegar a uma aldeia distante, procurou um colega bruxo com quem tivera uma briga. Armado com a varinha de sabugueiro, a Varinha das Varinhas, ele não poderia deixar de vencer o duelo que se seguiu. Deixando o inimigo morto no chão, o irmão mais velho dirigiu-se a uma estalagem, onde se gabou, em altas vozes, da poderosa varinha que arrebatara da própria Morte, e de que a arma tornava invencível.
Na mesma noite, outro bruxo aproximou-se sorrateiramente do irmão mais velho enquanto dormia em sua cama, embriagado pelo vinho. O ladrão levou a varinha e, para se garantir, cortou a garganta do irmão mais velho. Assim, a Morte levou o primeiro irmão.
Entrementes, o segundo irmão viajou para a própria casa, onde vivia sozinho. Ali, tomou a pedra que tinha o poder de ressuscitar os mortos e virou-a três vezes na mão. Para sua surpresa e alegria, a figura de uma moça que tivera esperança de desposar antes de sua morte precoce surgiu instantaneamente diante dele.
Contudo, ela estava triste e fria, como que separada dele por um véu. Embora tivesse retornado ao mundo dos mortais, seu lugar não era ali, e ela sofria. Diante disso, o segundo irmão, enlouquecido pelo desesperado desejo, matou-se para poder verdadeiramente se unir a ela. Então, a Morte levou o segundo irmão.
Embora a Morte procurasse o terceiro irmão durante muitos anos, jamais conseguiu encontrá-lo. Somente quando atingiu uma idade avançada foi que o irmão mais moço despiu a Capa da Invisibilidade e deu-a de presente ao filho. Acolheu, então, a Morte como uma velha amiga e acompanhou-a de bom grado, e, iguais, partiram desta vida.”

The Tales of Beedle the Bard - The Tale of the Three Brothers

Em As Relíquias da Morte, todas as perguntas são respondidas, é quando Harry Potter sai em busca das Horcruxes de Lord Voldemort que ainda existem. Nessa nova aventura com seus amigos, é possível rir, chorar, sentir medo, pavor, aflição e tantos sentimentos que num só filme é difícil de se ver. Aqui, uma cena do começo do filme quando Harry e Hermione visitam o cemitério onde estão enterrados seus pais. No filme transcrito com perfeição o que narra no livro sob a lápide: O último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.
Na casa de Xenofílio Lovegood, quando ele ouve Hermione ler o conto e o pai de Luna explica o significado do medalhão que está em sue poder e chamou a atenção de Harry desde o casamento de Gui e Fleur.
Essa cena é muito emocionante, o desdespero de Harry com a morte de Dobby. O Elfo mostrou fidelidade até o último instante e para mim, sua morte, tanto no livro quanto no filme em termos de emoção superou a de Edwirgens e do próprio Dumbledore.
Harry em uma de suas visões mediúnicas, ou quero dizer... mágicas. (risos)

Lord Voldemort face to face com Alvo Dumbledore. Ele viola seu túmulo em busca da varinha das varinhas que havia sido enterrada com o grande mago.
Uma vez em seu poder, ele lança um feitiço ao lado túmulo se regozijando de sua vitória. Mas o filme acaba aqui. Resta esperar a segunda parte, que eu espero ser tão brilhante quanto esta.

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