segunda-feira, 14 de março de 2011

do outro lado do espelho

Recentemente um sujeito, sem aposto ou vocativo criticou-me sutilmente por apreciar literatura brasileira e escrever trabalhos na área, que junto à outros, publico.
Na hora eu quis até rir, afinal, em minha reles opinião depreciar os clássicos brasileiros é de uma pobreza intelectual ímpar. Mas como todos nós temos o direito de escolher subjetivamente aquilo que nos apraz, sucumbi meu riso e apenas baixei a cabeça, dizendo para a colega do lado que cada um é o que lê e fala. Nunca esquecerei o que uma professora, aqui diga-se, muito boa, me disse: "é o sujeito abrir a boca e dizer quem ele é, identifica-se imediatamente." Não restam dúvidas, afinal o infeliz comentário foi somente a despeito daquilo que não conhece nem se propõe a conhecer, pela pseudo vaidade de se achar um intelectual, quando na verdade, do outro lado do espelho, ele chamou à mim de intelecutal.

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