quinta-feira, 21 de abril de 2011

Gente, o que é isso? Quem ama não mata!

Há muito tempo eu não tenho tanta dificuldade em escrever uma matéria. Mas essa eu nem sei por onde começar!
Esta é Mariana Almeida, 21 anos. Brutalmente assassinada pelo porteiro da escola em que trabalhava (escola de seus pais) no Rio de Janeiro. O réu confesso de 53 anos, achava a menina bonita, ele a "amava" e na primeira oportunidade de estar sozinho com ela, quando teve um beijo negado, sem pestanejar degolou o pescoço da jovem e desfigurou seu rosto com cacos de uma garrafa. Vocês conseguem imaginar a cena? eu não consigo. Bárbaro demais!
Mas a dificuldade em escrever esse post não é pelo enredo do crime, afinal já foi cometido e confessado. Mas por tamanha indignação ao saber que o assassino está nas ruas. A juiza Elizabeth Louro não achou nada bárbaro! Dá para acreditar? ela achou perfeitamente compreensível ele se apaixonar e pronto: matar! recusou o pedido de prisão preventiva e o botou na rua. E ainda advoga o sujeito, ela diz que é "uma pessoa que esteve dominada por uma paixão maldita que fez com que ele perdesse a cabeça e matasse. Isso não quer dizer que vai fazer de novo."
De novo magistrada? Ele já fez! é réu confesso! a vida da vítima não vale nada? nem como exemplo? lamento informar, mas o crime aconteceu, é fato!
Como é que uma juíza concebe liberdade à um assassino cruel desses?! o que é preciso mais para convencer a justiça de que quem ama não mata?! Ouvir da juiza que a liberdade do réu não vai atrapalhar no processo de julgamento é para mim o cúmulo do desrespeito a dor da família de Mariana, que agora é obrigada a ver esse "Romeu" nas ruas.
Só espero que ele não volte a se "apaixonar" por mais ninguém. Como diria Boris Casoy: isso é uma vergonha!!!
E mais: Parece é que a dra Elizabeth Louro não sabe o que é a dor de perder quem você ama pelas mãos de um assassino covarde e cruel. Será que se soubesse continuaria tão compreensível às razões do degolador? Pensem um pouco...

Leia mais e assista a reportagem AQUI.

Um comentário:

  1. Pra você ver como a palavra/sentimento Amor está banalizada. Tudo que é feito hoje, de bom ou de ruim, é por amor.
    Acho que a única morte verdadeira por amor foi a de Cristo.

    Bom texto, abraço.

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