quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Aqui uma lágrima, no Céu uma festa

Hoje é mais um daqueles dias tristes e pesados. Recebemos a notícia de que minha tia havia feito sua passagem para o Mundo Espiritual. Uma das pessoas mais simples e meiga que conheci... Ela estava doente ha uns dias, resistiu enquanto pôde. Sua partida nos deixa uma saudade sincera, honesta e pacífica de reencontro na pátria maior, na pátria celestial.

São em momentos assim onde afloram nossas limitações em que nos perdemos no que só sabemos sentir. O curso da vida na Terra conforme já havia creditado a outros textos é um intervalo finito de duração indefinida e nesse tráfego aprendemos como canta Elba Ramalho a ver a morte sem chorar.

Da saudade na campa enegrecida
Guardo a lembrança que me sangra o peito
Mas que no entanto me alimenta a vida.

(Augusto dos Anjos)

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