sexta-feira, 28 de junho de 2013

Discurso de Colação de Grau


FOTO: Wagna Cavalcante

Magnífico Reitor Milton Marques de Medeiros.
Diretor em exercício do Campus Avançado Professora Maria Elisa de Albuquerque Maia, Professor Dr. Gilton Sampaio de Sousa.
Demais autoridades que compõem a mesa nesta noite de Auferição de Grau.
Formandos 2012.2.
Boa noite!

            A história da humanidade é feita de sonhos; seu tratado nos mostra que o homem sonhou, buscou e ousou para realizá-los e realizar-se. Poderíamos, então, dizer que sem sonhos não existiriam realizações, ou mesmo realidade. Partindo deste princípio, estamos aqui hoje para materializar o sonho que idealizamos quando fomos admitidos para a esfera acadêmica, ideal alimentado por tantos, e alcançado por tão poucos. Assim, fazemos eco à canção que ganhou vida na voz da cantora Maria Bethânia, “Sonho Impossível”, porque se não fosse impossível não valeria a pena sonhar. E assim nos diz:

Sonho Impossível (Maria Bethânia)
Sonhar mais um sonho impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar este mundo, cravar este chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã se este chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu
Delirar e morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão

            A Bíblia Sagrada, com certeza o livro mais apreciado pelo homem, revela, na sua infinita sabedoria em Eclesiastes (3-1), que “Debaixo do céu há momento para tudo, e tempo certo para cada coisa”. Pensando nisso, rejubilam-se nossos corações com o tempo cumprido e por nós determinado, para colher os frutos plantados. Essa colheita é resultado de um trabalho coletivo, em parceria com nossos amigos e família, especialmente nossos pais, ora com olhos aguados, que impreterivelmente celebram conosco a noite de hoje, advinda das mais realidades plurais. Que nossos sonhos se decantem com Byafra na canção Sonho de Ícaro, e possam...

Sonho de Ícaro (Byafra)
Voar, voar
Subir, subir
Ir por onde for
Descer até o céu cair
Ou mudar de cor
Anjos de gás
Asas de ilusão
E um sonho audaz
Feito um balão...

Mestres? Mestre não é aquele que ostenta o título por formação, mas aquele que o conhecimento traduz e transforma por devoção. Assim, dirigimos, ao corpo docente desta instituição, nosso olhar agradecido pelo muito que somos hoje, e sonhamos ser mais. Certamente por isso, há uma voz que diga com melhor efeito aquilo que queremos dizer a você, professor.

Sonhos (Peninha)
Você me ensinou
Milhões de coisas
Tenho um sonho em minhas mãos
Amanhã será um novo dia
Certamente eu vou ser mais feliz...

Aos amigos, colegas de história e fazedores de conhecimento resta-nos a grata satisfação de ao nosso ofício dizer junto a Joaquim Osório Duque Estrada, que “Um filho teu não foge à luta”. Respaldamo-nos na saudade que alimentaremos sempre que a mente, ao encontro do coração, recordar cada instante de luta vivido e, por isso mesmo vitorioso.
Afora o posto, e por isso necessário, esta fala vai ao encontro do pensamento concretizado por Barbosa Júnior em seu livro Walquiria, ao enunciar que a imaginação, diferente da realidade, não tem limites, tornando-se mágica e motivadora das nossas ideais. Ideias que se renovam hoje, em busca do crescimento humano e profissional que nos espera. Cientes de estarmos dando um passo simbólico e decisivo em nossas carreiras, tornamos público e verdadeiro nossos agradecimentos, com homenagens a todos que fazem parte deste sonho, agora real.
Muito obrigada!

Discurso proferido pela formanda Marilia Clécia Pinheiro (FOTO) 



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